sexta-feira, 26 de junho de 2009

" Como num louco redemoinho fomos jogados pra longe, e o mundo brasileiro nos engoliu em sua amazônia de concreto, mexicanas ruas típicas do interior, e pra mim tirar a poeira dos ombros necessito apenas da poeira, pra um olhar de asco somente a lembrança, e hoje meu eu sobrevive graças a expedientes salva vidas, que sinto o peito como fôra um maço de cigarros vazio cujo destino é um só... O som da FM volta o filme num flash longo e penoso das noites calorentas passadas na varanda do sobrado como sempre foram as madrugadas de outubro naquela cidade, até chegar Finados quando então chovia em grandes pancadas, no início, e depois pairava uma garoa fina e interminável, como vai acontecer nas próximas hora... "

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